Far From Alaska

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SOURCE – O primeiro contato que tive com a banda foi através da exibição do vídeo Dino Vs. Dino pela MTV. Eu praticamente levei um susto ao saber que a banda era de Natal/RN. Qual foi a importancia dessa vinculação para a carreira de vocês considerando que atualmente há outras formas de vinculação de videos ao grande público?

Eduardo Filgueira (Baixo) – O fato da banda ser de Natal é sempre tido como uma coisa incomum mesmo. Isso é bem legal, choca de uma forma boa. Esta vinculação não foi forçada por nós como estratégia e não defendemos regionalismo. Sempre divulgamos Natal e a cena rock de lá com orgulho e agradecimento.

SOURCE – Como foi a gravação do vídeo Dino Vs. Dino?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Arenoso! O diretor Clever Cardoso teve essa ideia e, apesar de nossa resistência, abraçamos a empreitada. Dirigimos até a locação, 450km longe de Natal com todos os equipamentos e uma missão de gravar em até dois dias. O lugar é incrível, porém, inóspito. Tanta areia e vento na cara, às vezes, dava vontade de sentar e chorar. Fora isso, uma experiência sensacional.

SOURCE – Qual é a discografia da banda e como anda o processo de novas composições?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Temos um EP chamado Stereochrome e o álbum modeHuman, ambos com características bem diferentes. Sobre novas composições, nada sólido, somos bem lentos e estamos focados na divulgação do álbum, precisamos tocar muito!

SOURCE – A Press Pass está cuidando da divulgação da banda. Como vocês estão lidando com esse agenciamento?

Eduardo Filgueira (Baixo) – É estranho ter pessoas cuidando de você né? Eles são muito legais, transcenderam o profissionalismo pra virarem nossos amigos, atualmente não estamos juntos, mas nosso momento nos trouxe muita experiência.

SOURCE – O álbum de estreia modeHuman foi mixado por Pedro Garcia (Planet Hemp) e masterizado por Chris Hanzsek, no Hanzsek Audio em Seattle/EUA. Como foram feitos esses contatos?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Tivemos a chance de gravar Dino VS Dino com o Pedrinho ainda antes de gravar o disco. O resultado foi tão foda que o convidamos para gravar o modeHuman. O cara é um gênio e teve toda a paciência do mundo, pra trabalhar com o FFA e isso é necessário haha. Ele mesmo trouxe a ideia de masterizar com o Chris, o resultado deu um susto em nós, o cara é muito bom.

SOURCE – Como anda a aceitação do álbum modeHuman?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Suspeito pra falar, acho que esta bem boa, quem escuta nos dá bons feedbacks e, mesmo quando não gostam do estilo, respeitam o trabalho. É bem gratificante.

SOURCE – Como está a carreira internacional da banda?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Carreira internacional? Inexistente ainda. Estamos focados em fazer carreira no Brasil, divulgar bastante em casa antes de pensar em voos internacionais. Claro que é interesse nosso, só não esta em pauta… Ainda.

SOURCE – Ganhar dinheiro com vendas aqui no Brasil é para poucas bandas do gênero. Como vocês estão lidam com a situação do mercado fonográfico?

Eduardo Filgueira (Baixo) – É engraçado falar sobre isso, ouvimos que a venda de musica acabou e blá blá blá, mas a verdade é que a venda de musica continua forte como sempre, só de outras formas. Nunca dependemos de vendas, talvez seja por isso que não encaramos isso com tanta preocupação, acho que é uma questão de adaptação ao novo mercado, só isso. Faça shows, o restante virá.

SOURCE – Vocês pretendem viver financeiramente de música?

Eduardo Filgueira (Baixo) – Acho que é um sonho de todo músico né? Pretendemos sim. Particularmente, não tenho ambições em ser rico com isso, viver dignamente fazendo o que amo já bastaria.

SOURCE – Algo mais a ser acrescentado?

Eduardo Filgueira (Baixo) – hmm… Acho que já falei demais né? Só agradecemos o interesse! Abraços!

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